XII CONGRESSO INTERNACIONAL DE TEORIA CRÍTICA
Quando falamos em Teoria Crítica da Sociedade nos referimos ao pensamento de um grupo de intelectuais marxistas não ortodoxos, alemães, alguns deles filhos de judeus, que, a partir dos anos 1920, fundaram o Instituto de Pesquisa Social em Frankfurt am Main com o objetivo de desenvolver pesquisas e intervenções teóricas sobre problemas filosóficos, econômicos, sociais, culturais, estéticos gerados pelo capitalismo de sua época e influenciaram o pensamento ocidental desde então.
Wiggershaus intitula os três primeiros tópicos do primeiro capítulo de seu livro sobre a Escola de Frankfurt da seguinte forma: “O filho de milionário Felix Weil funda um Instituto para o marxismo na esperança de poder entregá-lo um dia a um Estado soviético alemão triunfante”; “O professor marxista Carl Grünberg funda um instituto de pesquisa sobre a história do socialismo e do movimento operário”; “o filósofo Max Horkheimer assume a direção do Instituto. O novo programa: superar a crise do marxismo pela interpretação da filosofia da sociedade e das ciências sociais empíricas” (2002, p. 41).
Esses pensadores constituíram a chamada “Escola de Frankfurt”, pelo fato de se estabelecerem enquanto um grupo de pesquisadores nesta cidade alemã (a mais judia da Alemanha), criando aí o Instituto de Pesquisa Social e um órgão de divulgação de suas produções, a Revista de Pesquisa Social. Destacam-se entre seus membros Max Horkheimer (1895-1973), coordenador da Escola de 1930 até 1967, Herbert Marcuse (1898-1979), mais conhecido no Brasil nos anos 1970, por seus livros aqui publicados, Theodor Adorno (1903-1969), que ingressou no Instituto no final dos anos 1930 e dirigiu-o de 1967 a 1969, Walter Benjamin (1892-1940), bolsista do Instituto nos anos 1933-1940 e Jürgen Habermas (1929), filósofo e sociólogo, ainda vivo, mas aposentado. Desde 2001, o diretor do Instituto de Pesquisa social é Axel Honneth (1949), filósofo e sociólogo.
O termo “Teoria Crítica” se consagrou a partir do artigo de Max Horkheimer, em 1937 “Teoria tradicional e teoria crítica”, escrito no exílio, nos Estados Unidos, em que o autor prefere utilizar essa expressão para fugir da terminologia “materialismo histórico” utilizada pelo marxismo ortodoxo, hegemônico na época, ao qual criticava; por razões políticas (estava no exílio, em ambiente anti-marxista); e, sobretudo, por querer mostrar que a teoria marxiana era atual, mas devia se importar em suas reflexões com outros aspectos críticos presentes na abordagem da realidade: o filosófico, o cultural, o político, o psicológico e não se deixar conduzir predominantemente pela análise economicista. Diz ele, no ensaio “Filosofia e Teoria Crítica”, também de 1937:
“Em meu ensaio “Teoria Tradicional e Teoria Crítica” apontei a diferença entre dois métodos gnosiológicos. Um foi fundamentado no Discours de la Méthode [Discurso sobre o Método], cujo jubileu de publicação se comemorou neste ano, e o outro, na crítica da economia política. A teoria em sentido tradicional, cartesiano, como a que se encontra em vigor em todas as ciências especializadas, organiza a experiência à base da formulação de questões que surgem em conexão com a reprodução da vida dentro da sociedade atual. Os sistemas das disciplinas contém os conhecimentos de tal forma que, sob circunstâncias dadas, são aplicáveis ao maior número possível de ocasiões. A gênese social dos problemas, as situações reais nas quais a ciência é empregada e os fins perseguidos em sua aplicação, são por ela mesma consideradas exteriores. – A teoria crítica da sociedade, ao contrário, tem como objeto os homens como produtores de todas as suas formas históricas de vida. As situações efetivas, nas quais a ciência se baseia, não são para ela uma coisa dada, cujo único problema estaria na mera constatação e previsão segundo as leis da probabilidade. O que é dado não depende apenas da natureza, mas também do poder do homem sobre ele. Os objetos e a espécie de percepção, a formulação de questões e o sentido da resposta dão provas da atividade humana e do grau de seu poder.” (Horkheimer, Filosofia e Teoria Crítica, 1968b, p. 163)
Os autores frankfurtianos da primeira geração — dos anos 1930 a 1970 — escreveram fundamentalmente sobre temas filosóficos (crítica à razão iluminista; dialética do esclarecimento; dialética negativa); culturais (cultura e civilização; Indústria cultural; semiformação); sociais (indivíduo e sociedade; sociedade unidimensional; sociedade administrada); estéticos (ensaio como forma; constelação; experiência estética; mimese e racionalidade na obra-de-arte); psicológicos (personalidade autoritária; relação autoridade e família, preconceito; anti-semitismo). E mesmo permanecendo nos horizontes do pensamento marxista, sentiram a necessidade de dialogarem, critica e intensamente, com Kant, Hegel, Weber, Nietzsche, Freud e outros; e mesmo sendo caracterizados como pertencentes a uma escola de pensamento, não são homogêneos e nem uniformes na construção de suas teorias; estabelecem entre si; alimentam diversidades; são controversos, polêmicos. Quinze anos após a morte de Adorno, Michel Foucault (1926-1984) assim se exprimia: “Se eu tivesse conhecido a tempo a Escola de Frankfurt, muito trabalho me teria sido poupado. Eu não teria dito tantas tolices, teria evitado muitos rodeios tentando não me enganar, quando a Escola de Frankfurt já tinha aberto o caminho” (In: “Que preço deve a razão pela verdade? Um diálogo”, Spuren 1/1983, p. 24).
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Há inúmeros pesquisadores na Alemanha e em outros países que continuam a tradição dos primeiros pesquisadores da Escola de Frankfurt, Podemos citar, na Alemanha, os doutores Christoph Türcke (Univ. de Leipzig), Andreas Gruschka, Sieglinde Jornitz, Marion Pollmans e Torsten Pflugmacher (Univ. de Frankfurt), Detlev Claussen (Univ. de Hannover), Alex Demirovič (Technische Universität Berlim);
– Na Espanha, Jose Antonio Zamora (CSIC/Madrid), Mateu Cabot e Pau Frau Buron (Universitat de les Illes Balears), Jordi Maiso (Universidad Complutense de Madrid), Antonio Aguilera Pedrosa (Universidade de Barcelona), Antonio Notario (Univ. Salamanca);
– Nos Estados Unidos, Susan Buck-Morss (City University of New York – CUNY), Martin Jay (Univ. of California), Douglas Kellner (Univ. of California), Arnold Farr (University of Kentucky), Gerhard Richter (Universidade da Califórnia, Neil Larsen (University of California), Silvia Lopez (Carleton College);
– Na Argentina, Miguel Vedda (Universidad de Buenos Aires), Emiliano Gambarrota (Universidad Nacional de La Plata); Alícia Entel, Mariana Dimópolus e Silvia Schwarzböck.
– Na França, Michael Löwy (Centre National de la Recherche Scientifique – França)
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No Brasil há inúmeros grupos de pesquisas e pesquisadores que atualmente trabalham com a Teoria Crítica da Sociedade, particularmente com as contribuições conceituais de Theodor W. Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin e Herbert Marcuse, entre os quais: 1. Teoria Crítica e Educação, sob a liderança de Antônio Álvaro Soares Zuin e Luiz Antônio Calmon Nabuco Lastória e que desenvolve suas pesquisas em oito Sedes Institucionais: na UFSCar (com Antônio Álvaro Soares Zuin; Luiz Roberto Gomes); na UNESP-Araraquara (com Luiz Antônio Calmon Nabuco Lastória; Renato Bueno Franco; Ari F. Maia; Paula Ramos de Oliveira; Deborah Cristina de Carvalho); na UNIMEP (com Belarmino César Guimarães da Costa, Bruno Pucci, Nilce Altenfelder Silva de Arruda Campos, Ana Carolina Kastein Barcellos); na UFES (Robson Loureiro); na PUC-Minas (Magali dos Reis, Rita Amélia Teixeira Vilella); na UFLA (Luciana Azevedo Rodrigues, Carlos Betlinky); na USF (Luzia Batista de O. Silva, Nilo Agostini, Allan Coelho); UNESC (Alex Sander da Silva).
Teoria Crítica da Sociedade, Racionalidades e Educação, da UFSC, sob a liderança de Alexandre Fernandez Vaz e de Franciele Petry;
Os pesquisadores Jeanne-Marie Gagnebin, Fabio Durão, Marcos Nobre, Márcio Seligmann-Silva, Pedro Goergen, Roberto Schwarz e Osvaldo Giacóia, na UNICAMP; Olgária Mattos, na UNIFESP;
Estética e Filosofia da Arte, UFMG, sob a liderança de Rodrigo Duarte e com a participação de Eduardo Soares Neves Silva, Verlaine Freitas, Imaculada Kangussu; Carla Damião;
Estudos sobre Ética e Estética, UFOP, sob a liderança de Douglas Garcia Alves Junior;
Teoria Crítica e Filosofia Social, UFU, sob a liderança de Rafael Cordeiro Silva;
Racionalidade e Educação, UFPel, sob a liderança de Avelino da Rosa Oliveira;
O pesquisador Wolfgang Leo Maar, da UFSCar;
Os pesquisadores Luiz Hermenegildo Fabiano, Robespierre de Oliveira e Ângela Maria Pires Caniato, da Universidade Estadual de Maringá;
Os pesquisadores Paulo Arantes, Vladimir Safatle, Betina Bischof, Gabriel Cohn, Iray Carone, Mônica do Amaral, José León Crochik, da USP;
A pesquisadora Sílvia Zanolla da Universidade Federal de Goiás;
Maurício Chiarello, da Universidade de Franca;
As pesquisadoras Ana Cristina Batista-dos-Santos, Jomária Mata de Lima AlloufaII e Luciana Holanda Nepomuceno da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – Mossoró – RN;
Ricardo Timm de Souza e Náia Hermann, da PUC-RS;
Rosalvo Schütz da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE;
Cláudio Dalbosco e Eldon Henrique Mühl (UPF-Passo Fundo); Amarildo Trevisan e Noeli Rossatto, da UFSanta Maria, RS;
Júlio Cesar Verlag e André José da Costa do IFIBE, Passo Fundo, RS;
Manoel Dionízio Neto, da Universidade Federal de Campina Grande;
Luciane Neuvald, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO/ Guarapuava);
Sinésio Ferraz Bueno e Alonso Bezerra de Carvalho da UNESP-Marília;
Divino José da Silva (UNESP- Presidente Prudente);
Monique Andries Nogueira da UFRJ e Wolfgang Fritz Bock, professor alemão, que nos anos 2015, lecionava na UFRJ;
Deborah Cristina Antunes, da UFC-Sobral, Isabella Fernanda Ferreira, da UFMS e Roselaine Ripa, da UDESC.
E muitos outros pesquisadores brasileiros.
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Nos últimos anos está acontecendo um crescimento significativo no Brasil de pesquisadores e de Grupos de Pesquisas, GPs, que dialogam com a Teoria Crítica da Sociedade em suas investigações científicas. Em pesquisa realizada em 2013, com base no Censo de 2010 de Grupos de Pesquisas consolidados no Diretório do CNPq, constatou-se que 12 GPs na área da Filosofia e 19 na área da Educação trabalhavam explicitamente com a Teoria Crítica da Sociedade, versão Escola de Frankfurt. Constatou-se ainda que eram 54 as Linhas de Pesquisa vinculadas à teoria frankfurtiana e constitutivas dos 31 Grupos de Pesquisa; e cerca de 90 doutores pesquisadores que desenvolviam suas atividades de produção científica e de orientação a graduandos, mestrandos e doutorandos no contexto desses GPs, e que a grande maioria desses doutores pesquisadores estava vinculada a Programas de Pós-Graduação em Educação ou em Filosofia (PUCCI, Bruno; SILVA, Luzia. Relação atual entre Educação e Teoria Crítica da Sociedade no Brasil. In LASTÓRIA, Nabuco; ZUIN, Antônio; GOMES, Luiz Roberto; GRUSCHKA, Andreas (Orgs.). Teoria Crítica: Escritos sobre Educação: Contribuições do Brasil e Alemanha . Coleção Teoria Crítica 3, São Paulo: Nankin Editorial, 2013, p. 10-24).
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É importante ressaltar as publicações do periódico Constelaciones – Revista de Teoria Crítica, editada online pelos pesquisadores Mateu Cabot (UIB/Palma de Mallorca), Jose Antonio Zamora (CSIC, Madri), Jordi Maiso (CSIC, Madri) e Antonio Notario (Univ. Salamanca). Em 2015 foi editado o n. 06 da Constelaciones, com o tema Teoria Crítica da Sociedade e Educação, sob a coordenação de Bruno Pucci, Antonio Zuin e Luiz Antonio Lastória. Ver site: http://www.constelaciones-rtc.net/. Você, pesquisador da Teoria Crítica da Sociedade pode se inscrever como membro da Sociedad de Estudios de Teoría Crítica (SETC), cujo site é: http://www.setcrit.net/red-de-investigadores-de-teoria-critica/. Seu objetivo é servir como um ponto de encontro entre os investigadores da Teoria Crítica.
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Há outras informações sobre publicações de Dossiês sobre Teoria Crítica no Brasil:
– Em 2009, a Revista Artefilosofia, n. 7, da UFOP, editou o dossiê “Adorno: conceitos, música, atualidade”, organizado por Douglas Garcia e Gilson Iannini;
– Em 2011, a Revista Doxa, da UNESP-Araraquara, em seu volume 15, n. 2, publica um dossiê sobre “Teoria Crítica”;
– Em 2013, a Revista Impulso da Faculdade de Ciências Humanas da UNIMEP publica o dossiê “Teoria Crítica e Tecnologia na Era Digital”, vol. 23, n. 57, organizado por Bruno Pucci;
– Em 2014, a Revista Inter-Ação, da UFG, publica o dossiê “Teoria Crítica, Psicologia e Educação”, vol. 39, n. 2;
– Em 2015, a Constelaciones: Revista de Teoria Crítica, 2014, n. 06, edita o dossiê “Teoria Crítica de la Sociedad y Educación”, organizado por Bruno Pucci, Antônio A. S. Zuin e Luiz A. C. Nabuco Lastória.
– Em 2015, a Revista Impulso da Faculdade de Ciências Humanas da UNIMEP edita o dossiê “Teoria Crítica, Experiência Estética e Literatura”, vol. 25, n. 62, com Editorial/Apresentação de Bruno Pucci.
– Em 2015, a Revista Comunicações do PPGE/UNIMEP, publicou o dossiê “Teoria Crítica e Educação”, Vol. 22, n. 03, com Apresentação de Bruno Pucci.
– Em 2017, a REVEDUC – Revista Eletrônica de Educação, da UFSCar, sob a organização de Luiz Roberto Gomes, Luciana Azevedo Rodrigues e Alex Sander da Silva, publicou o Dossiê: Teoria Crítica e Educação – 25 anos, v. 11, n. 2 . In: http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/issue/view/25/showToc.
– Em 2018, a Revista Devir Educação, da Universidade Federal de Lavras, MG, sob a organização dos docentes Alex Sander da Silva, Dalva de Souza Lobo, Débora Cristina de Carvalho e Nilce Maria Altenfelder S. de Arruda Campos, publicou o dossiê Teoria Crítica e Contemporaneidade, V. 3, n. 1. In: http://devireducacao.ded.ufla.br/index.php/DEVIR/article/view/141.
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Publicações Internacionais de Livros:
Em parceria com Andreas Gruschka, da Univ. de Franckfurt, Luiz A. Nabuco Lastória e membros do Grupo de Pesquisa Teoria Crítica e Educação, publicaram, na Alemanha e no Brasil, em 2015, uma coletânea contendo escritos de Teoria Crítica. São 7 capítulos com autoria de pesquisador alemão, 6 capítulos com autoria brasileira e 1 capítulo com a participação de Mateu Cabot:
. GRUSCHKA, Andrea; LASTÓRIA , Luiz A. Nabuco. Zur Lage der Bildung: kritische Diagnosen aus Deutschland und Brasilien. Opladen/Berlin: Verlag Barbara Budrich, 2015.
. LASTÓRIA, Luiz A. Nabuco; ZUIN, Antônio A. S.; GOMES, Luiz R.; GRUSCHKA, Andrea (Orgs.). Escritos de Teoria Crítica e Educação: contribuições do Brasil e da Alemanha. Coleção Teoria Crítica 3. São Paulo: Nankim Editorial 2015.
Em parceria com Mateu Cabot e Jose Zamorra, da Espanha, membros de nosso Grupo de Pesquisa Teoria Crítica e Educação, publicaram, em 2018, na Espanha e no Brasil, uma coletânea de textos sobre “Tecnologia, violência e Memória”, com a participação de 8 pesquisadores espanhóis e 8 pesquisadores brasileiros:
– CABOT, Mateu; LASTÓRIA, Luiz Nabuco; ZUIN, Antônio (Orgs.). Tecnologia, violência, memória: diagnósticos críticos de la cultura contemporánea. Barcelona: Anthropos Editorial; México: Universidad Antonoma Metropolitana, 2018;
– LASTÓRIA, Luiz Nabuco; CABOT, Mateu; ZUIN, Antônio (Orgs.). Tecnologia, Violência, Memória: Diagnósticos Críticos da Cultura Contemporânea. Coleção Teoria Crítica n. 6. São Paulo: Nankin Editorial, 2018.
Em parceria com Miguel Vedda, da Argentina, e membros do Grupo de Pesquisa Teoria Crítica e Educação, sob a coordenação de Renato Franco, está em processo de publicação, no Brasil e na Argentina, em 2020, uma coletânea de texto escrita por 8 pesquisadores argentinos e 8 pesquisadores brasileiros, tendo como enfoque a análise da situação social e política dos países da América Latina, particularmente da Argentina e do Brasil. Eis os títulos e os organizadores:
– Miguel Vedda; Renato Franco; Antonio Álvaro Soares Zuin (Compiladores). Estado de Excepción em Argentina y Brasil: uma perspectiva a partir de la Teoria Crítica. Buenos Aires: Herramienta Ediciones, 2020;
– Renato Franco; Miguel Vedda; Antonio Álvaro Soares Zuin (Orgs.). Estado de exceção na Argentina e no Brasil: uma perspectiva a partir da Teoria Crítica. São Paulo: Nankin Editorial, 2020.
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No segundo semestre de 214, o Grupo de Pesquisa Teoria Crítica e Educação, representados por Renato Franco e Bruno Pucci, estabeleceu um convênio de publicação de coletâneas e livros com a Nankin Editorial, representada por Valentim Facioli. Deste convênio surgiu a Coleção Teoria Crítica, com os seguintes produtos:
. PUCCI, Bruno; FRANCO, Renato; GOMES, Luiz Roberto (Orgs.). Teoria Crítica na Era Digital: desafios. Coleção Teoria Crítica 1. São Paulo: Nankin Editorial, 2014;
. MAIA, Ari F.; ZUIN, Antônio A. S.; LASTÓRIA, Luiz A. C. Nabuco (Orgs.). Teoria Crítica da Cultura Digital: aspectos educacionais e psicológicos. Coleção Teoria Crítica 2. São Paulo: Nankin Editorial, 2015;
. LASTÓRIA, Luiz A. Nabuco; ZUIN, Antônio A. S.; GOMES, Luiz R.; GRUSCHKA, Andrea (Orgs.). Escritos de Teoria Crítica e Educação: contribuições do Brasil e da Alemanha. Coleção Teoria Crítica 3. São Paulo: Nankim Editorial 2015
. PUCCI, Bruno; COSTA, Belarmino Cesar Guimarães da; CAMPOS, Nilce Maria Altenfelder S. de Arruda; SILVA, Luzia Batista Oliveira (Orgs.). Atualidade da Teoria Crítica na Era Global. Coleção Teoria Crítica 4. São Paulo: Nankim Editorial, 2016.
. ZUIN, Antônio A. S.; LASTÓRIA, Luiz A. Nabuco; FRANCO, Renato (Orgs.). Teoria Crítica no Brasil e na América Latina. Coleção Teoria Crítica 5. São Paulo: Nankim Editorial, 2016.
. LASTÓRIA, Luiz A. Calmon Nabuco; CABOT, Mateu; ZUIN, Antônio Álvaro S. (Orgs). Tecnologia, Violência, Memória: Diagnósticos Críticos da Cultura Contemporânea. Coleção Teoria Crítica 6. São Paulo; Nankin Editorial, 2018
. MAIA, Ari Fernando; COSTA, Belarmino Cesar G. da; CARVALHO, Débora Cristina de (Orgs.). Tecnologia, Política, Dominação: Resistências. Coleção Teoria Crítica 7. São Paulo; Nankin Editorial, 2018.
Devem ser editados em 2020 os livros:
. FRANCO, Renato; VEDDA, Miguel; ZUIN, Antônio Álvaro S. (Orgs.). Estado de exceção na Argentina e no Brasil: uma perspectiva a partir da Teoria Crítica. São Paulo: Nankin Editorial, 2020
. GOMES, Luiz R.; BARCELLOS, Ana Carolina K.; COSTA, Belarmino Cesar G. da. Estado de Exceção e Racionalidade na Idade Mídia. São Paulo: Nankin Editorial;
. MAIA, Ari Fernando; OLIVEIRA, Robespierre de; BETLINSKI, Carlos . Teoria Crítica e o Colapso Neoliberal: política, estética e educação. São Paulo: Nankin Editorial.
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Referências sobre a Teoria Crítica da sociedade
. SLATER, Phil. Origem e significado da Escola de Frankfurt. Tradução de Alberto Oliva. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978;
. FREITAG, Bárbara. A teoria crítica ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, 2 ed. 1988;
. ASSOUN, Paul-Laurent. A Escola de Frankfurt. Tradução de Helena Cardoso. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1989;
. PUCCI, Bruno; ZUIN, Antônio; RAMOS-de-OLIVEIRA, Newton. Adorno: o poder educativo do pensamento crítico. Petrópolis: Vozes, 2000;
. WIGGERSHAUS, Rolf. A Escola de Frankfurt: história, desenvolvimento teórico, significação política. Trad. De Lilyane Deroche-Gurgel (do alemão) e Vera de Azambuja Harvey (do francês). Rio de Janeiro: DIFEL, 2002.
. MATOS, Olgária. A Escola de Frankfurt: luzes e sombras do Iluminismo. 2ª Ed. São Paulo: Moderna, 2005;
. JAY, Martin. A imaginação dialética: história da Escola de Frankfurt e do Instituto de Pesquisas Sociais (1923-1950). Trad. de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto Editora, 2008;
. THOMSON, ALEX. Compreender Adorno. Petrópolis: Editora Vozes, 2012.
. FRANCO, Renato. 10 Lições sobre WALTER BENJAMIN. Petrópolis: Editora Vozes, 2015.
. ZUIN, Antônio; PUCCI, Bruno; LASTÓRIA, Luiz Nabuco. 10 Lições sobre ADORNO. Petrópolis: Editora Vozes, 2015.
. MAIA, Ari F; SILVA, Divino José da; BUENO, Sinésio F. 10 Lições sobre HORKHEIMER. Petrópolis: Editora Vozes, 2017.
Junho de 2020.